O IPCG – Instituto Português de Corporate Governance realizou hoje a Conferência Anual ESG, em parceria com o Center for Sustainable Finance da CATÓLICA-LISBON, Deloitte Portugal, EY Portugal, KPMG Portugal e PwC Portugal. A iniciativa decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian sob o tema “Evolução dos Modelos de Negócio, Financiamento e Regulação”. O evento integrou a Lisbon Sustainability Week e reuniu mais de 200 participantes, entre decisores empresariais, reguladores e académicos.

A conferência abriu com a intervenção de João Moreira Rato, Presidente da Direção do IPCG e prosseguiu durante a manhã com um debate rico e multidisciplinar contando com um painel dedicado à transformação dos modelos de negócio num contexto regulatório em evolução, outro sobre os desafios do financiamento da transição climática e um terceiro painel sobre regulação e reporte. O encerramento ficou a cargo do Presidente do Conselho Geral do IPCG, Pedro Rebelo de Sousa.

“A conferência permitiu-nos refletir sobre os desafios e as oportunidades da transição para modelos mais responsáveis, transparentes e resilientes. Ficou claro que estamos perante um novo paradigma: a regulação deixa de ser vista apenas como uma exigência e passa a ser valorizada como um catalisador de diferenciação competitiva. Ao mesmo tempo, discutimos a importância de equilibrar os objetivos regulatórios com a sustentabilidade económica e a competitividade empresarial. A todos os que participaram e contribuíram para este debate multidisciplinar e enriquecedor, o nosso agradecimento”, afirmou o presidente do IPCG.

João Moreira Rato destacou ainda que “a sustentabilidade deixou de ser uma opção” e que é agora “um fator determinante para a viabilidade futura das empresas e para a confiança dos investidores”, sublinhando que “o IPCG está comprometido em apoiar o tecido empresarial português a entender o desafio da transição para modelos mais responsáveis, transparentes e resilientes”.

A conferência destacou o papel central da governação na transição para modelos de negócio mais sustentáveis e resilientes, bem como a importância de uma abordagem colaborativa entre empresas, reguladores e investidores.

Agradecemos a todos os que se juntaram a nós neste debate multidisciplinar, enriquecedor e necessário. A construção de um futuro mais sustentável e bem governado depende do compromisso e da ação de todos.